segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Antes que eu escreva o que vim aqui escrever, quero deixar claro que eu não entendo de política, não voto pensando em estratégia da puta que pariu e não sou nem de esquerda e nem de direita - porque não quero, não vejo sentido e acho que quando a gente assume que é isso ou aquilo acaba ficando cega pros erros de seu próprio lado.

Enfim.

Não se ofendam pessoas.

Eu fiquei um pouco emocionada com a perda do Russomano. Eu estava com medo dele ganhar - porque ele é um senhor falastrão e sensacionalista e porque ele era apadrinhado pela IURD. E eu me cago de medo da IURD ter mais poder que já tem. Fico pra morrer quando penso que no Congresso existe uma bancada evangélica - num Estado supostamente laico.

O Russomano esta liderando e eu sofri com aquilo. Eu amo São Paulo. Acho uma cidade do caralho com um potencial absurdo. Não conseguia ver esse cara considerando o potencial que minha cidade tem. Via ele sendo uma marionete de um pastor megalomaníaco que quer controlar o país. E isso, como eu disse, num Estado supostamente laico.

A perda de Russão me deu um certo ânimo. De que é possível mudar as coisas. O fato de nenhum candidato circense a vereador ter ganhado me deixou feliz também. O segundo turno está difícil. Haddad, nhé. Serra, nhé. Não, eu não sou petista, acho que o PT fez muita merda, o governo da Marta Suplicy foi ruim. Mas o fato d'eu não ser petista não quer dizer que eu seja, sei lá, defensora do DEM.

Eu só queria, pra minha São Paulo, um governo que seguisse um meio-termo. Mas é pedir demais, né? Vamos com calma. Só o fato do Russomano ter caído já é motivo de muita alegria.

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