quinta-feira, 29 de julho de 2010

Atonement


Robbie Turner
: How old do you have to be before you know the difference between right and wrong? Do you have to be eighteen? Do you have to be eighteen before you can bring yourself to own up to a lie? There are soldiers of eighteen old enough to be left to die on the side of the road! Did you know that?

Eu assisti esse filme numa época em que eu estava buscando justamente isso: reparação. Queria que minha mãe reparasse o que havia acontecido, queria que a vida reparasse o que havia acontecido. Não há como voltar no tempo e não fazer as coisas que você não deveria ter feito. Esse tipo de expiação é, infelizmente, impossível. Eu sempre me questiono se sou fruto dos meus erros, se as pessoas são frutos de seus próprios erros. Hoje à tarde eu me encontrei com um amigo que não via há 5 anos. E ele me disse que não acredita ser o fruto do convívio com pessoas, não acredita ser o fruto das relações que teve e tem na vida dele. Disse-me que ele é fruto da vontade dele em aprender com as pessoas e experiências, o que é bem diferente. Nunca havia pensado dessa maneira. É tão bom conversar com alguém que te mostra uma nova maneira de pensar... E eu concordo com ele. Eu sou fruto do que eu quis aprender com as expriências. Eu sou fruto do que eu quis aprender com meus erros. Eu tenho plena consciência de que eu sou alguém diferente de anos atrás porque tudo pelo qual passei interferiu em minha vida e eu abracei essa interferência. Eu dei boas-vindas às interferências e às consequências dos meus erros e, só assim, pude aprender com eles. Pode ser que eu não tenha aprendido tanto assim. Pode ser que eu ainda cometa os mesmos erros. Mas eu realmente acredito que ir atrás de reparação é uma boa maneira de encarar a vida e buscar a felicidade.

domingo, 25 de julho de 2010

Saturday Night Fever

Ontem eu fui à Casa da Matriz com a Renata! E ela é belíssima e simpática e nós dançamos Mamonas Assasinas juntas. :-)))))))))

(estou testando o MAC do meu amigo porque estou na casa dele e preciso trabalhar e é melhor usar o MAC do meu netbook pequenino. Aí me falta a esperteza pra usar o teclado)

E também conheci a Marcela, que lê meu blog e é amiga da Renata! Oi Marcela!

-----

O prazo final para a entrega do trabalho gigante de tradução é amanhã. Torçam por mim.

-----

Update depois de um dia:

TÔ LHOCA ZENTIE. Sério que estou à beira de um colapso de cansaço. Pra relaxar um tiquinho, estava aqui lembrando da lendária noite de sábado. Tocou Claudinho e Buchecha e a Renata estava na outra pista de dança. Obviamente que eu mandei sms avisando-a. Eu sou gente fina. Aí eu IA encontrá-la na pista de baixo quando começou um apanhadão de músicas anos 90 excelentes. MC Hammer e coisas assim. E aí tocou a música que deixa meu namorado um pouco indignado porque eu sei a letra quase toda: Baby got back, do Sir Mix a Lot. Eu sei que é tosca, mas tenho culpa eu se eu goshshto? Um dos meus episódios favoritos de Friends é aquele em que o Ross e a Rachel cantam essa música pra fazer a Emma rir. Eu dou risada até hoje só de lembrar do Ross falando "my anaconda don't want none unless you got buns, hun". Não é muito fino?

Então fiquem com o clipe, que é bem pior que apenas ouvir a música. E divirtam-se.

Baby Got Back

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lafayette

O Lafayette é uma das minhas personagens favoritas de seriado. O sotaque dele, o jeito nigga-creole de falar e a maneira como ele age são o máximo. Então fiquem com uma das muitas excelentes falas dele em True Blood:

Lafayette: “But hookah, if you ever try to pull the shit chu pulled last night again, I swear fo god yo ass gonna get a room right next to Ruby Jean, and imma make sho that the motherfucker spoonin yo peas aint half as hot as Jesus.”

(Algum outro dia eu coloco alguma fala do Eric Northman. Mas dele tem que ter foto junto, senão não é possível apreciar toda as nuances interpretativas de Alexander Skaarsgard. E acredito que todas as mulheres que assistem True Blood devem concordar comigo)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Qeu elegamt!111

Consehos de elegância by Camilinha Khalil

Elegância sempre, pessoal. Inclusive quando você estiver em casa, trabalhando enlouquecida e enchendo a cabeça de chá com biscoitos.



Chiquérrima essa composição, meninas. Nelas vocês podem ver como é possível combinar o chique e o despojado, o esportista e o infantil, tudo num mesmo outfit. Temos aqui o uso da calça de montaria, super confortável, sobreposta pela meia de bolinhas - e aí temos duas tendências: sobreposição e poás. E, bem fechativo, temos a pantufa de vaquinhas, que traz o lúdico à composição, para nunca esquecermos de nosso lado criança. Nota 10!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mentalizando o infinito e cantando música hare krishna

Cada vez que me desespero com esse trabalho de tradução eu mentalizo que daqui uma semana ele acaba e daqui duas semanas eu viajo para a Bahia.

Mas, no momento, tá rolando aquele desesperinho básico de "CARALHO, NÃO VAI DAR TEMPO DE TERMINAR POR QUE EU TOPEI ISSO HALP!!!11".

São 2:35 e estou me obrigando a ir dormir.

Ato falho

O quão piada pronta é um tradutor gay que, num mesmo documento, escreve umas três vezes FUNCIOANAIS ao invés de funcionais?

Freud explica esse ato fálico, ops, falho.

(Estou revisando umas traduções, há horas. Estou cansada, dou aula amanhã cedo e estou longe de terminar. Perdoem minha infâmia)

domingo, 18 de julho de 2010

Desastrada e desajeitada

Eu gostaria de ser uma pessoa de movimentos graciosos. Gostaria de andar pelas ruas com passos leves e soltos. Gostaria de ser uma pessoa que sabe ser charmosa.

Obviamente eu não consigo nada disso.

Eu tropeço no ar. Eu caio no meio da rua. Eu tenho roxos nas pernas porque bato nas quinas dos móveis. Outro dia eu tropecei nos meus próprios pés na esteira da academia, só não caí de cara naquele troço deslizante porque, apesar de ser desastrada, tenho reflexos rápidos. Meus movimentos não são friamente calculados mas 31 anos de quedas me fizeram ser rápida para segurar em coisas antes d'eu cair e segurar coisas antes delas caírem.

Quinta passada fui à Starbucks trabalhar. Estava um frio desgranhento nessa cidade, resolvi trabalhar me aquecendo com um copão de café. Coloquei um pouco de açúcar, mexi o balde cafeinado e fechei a tampa. Ou achei que tivesse fechado a tampa. Comecei a sorver aquela bebida quente e reconfortante mas algo estava errado: eu não estava sorvendo bebida alguma. Olhei para baixo e vi que tinha acabado de derramar meio copão de café no chão e na minha blusa de lã branca. Não me fiz de rogada: virei a blusa. Deixei a parte da frente pra trás, coberta pelo casaco. Problema resolvido, certo? Errado. Porque eu consegui derramar mais café, agora na parte de trás da blusa, que estava servindo de frente. Eu estava tão cafeinada que tive que comprar uma blusa nova, pois estava toda respingada de café e ainda daria aulas.

Meu namorado já se acostumou e, obviamente, sou motivo de chacota. Ano passado eu estava saindo de uma aula, cheia de materiais nos braços. Uma coisa sobre ser professora: você está sempre carregada. Ou com sacolas, te transformando numa sacoleira de muambas, ou com livros nos braços, fazendo com que você tenha dores nos braços. Pois bem, lá estava eu, carregada de coisas. Tropecei nos meus pés no meio da rua e dei um rasante no asfalto, espalhando materiais pra todos os lados. Já disse antes que sou boa em me segurar, mas não havia onde me segurar. Caí com as mãos espalmadas naquele asfalto bem cuidado das ruas paulistanas. Aquele asfalto cheio de pedrinhas e buracos. Minhas mãos ficaram raladas, meu joelho inchou. Pelo menos ninguém viu, porque já cansei de ser a alegria da galera das ruas. Eu caio, geral ri da minha cara. Acabou a gentileza nesse mundo.

Levantei, juntei meus materiais espalhados, peguei minha dignidade que foi parar lá na outra calçada e voltei a caminhar, cheia de dor. Liguei para meu namorado pra contar esse grande feito. Comecei falando "amor, você não vai acreditar no que eu fiz: caí no meio da rua". Eu esperava empatia. Eu esperava palavras de conforto. O que ganhei foi isso:

- Ué, não vou acreditar? E por que eu não vou acreditar? Eu não acreditaria se você me dissesse que não caiu.

Dignidade, moral. Cadê?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Fotos aleatórias do meu celular

Passei as fotos do celular pro meu laptop. Fotos antigas, fotos novas, passadas graças à grande invenção chamada Bluetooth. A Nokia belíssima quer me cobrar 60 reais por um cabo de transferência de dados. Aham, Cláudia, senta lá. Tenho BLUTUFI, quem precisa de cabo? Portanto, encontrem aqui uma galeria de fotos completamente aleatórias.

Rosas lindas que meu namorado romântico me deu em junho do ano passado. Awwww!

"Idioms center". Adoro quando escolas de inglês escrevem cagadas. Idioms são expressões idiomáticas. Até pode significar idiomas, mas é aquela coisa: idiom tem origem latina e palavras de origem latina não são muito usadas. E, quando usadas, são geralmente os acadêmicos que as usam. No geralzão mesmo, idioms são expressões como "it rained cats and dogs". Então essa escola seria mais feliz se fosse um "Language center".


Parte das minhas maquiagens organizadas. Tudo estava uma zona, aí me baixou o espírito da Dona Dita, a arrumadeira do além, e organizei as coisas de maneira mais funcional. Tirei foto porque tenho orgulho de minhas organizações.


E a alegria da pessoa que vai à Liberdade e encontra sombras Vult, lindas, por 6 reais? Obrigada, Vult! (dica pras gatinhas que também não pagam muito aqüé em sombras e afins: linha Vult à venda na Audrey, na Liberdade. Comprei também lápis retrátil de olhos por 7 reais).


Meu irmão pediu que minha mãe comprasse groselha. Você imagina que sua mãe vá comprar a famosa e confiável Groselha Vitaminada Milani (yahoo). Mas não a minha mãe, que é indie dos alimentos - quanto mais obscura a marca, mais feliz ela fica. Minha casa tem muita Qualitá e afins, porque o que vale é a experimentação, não é mesmo?. Aí ela compra XOPITO, a groselha que tem um palhaço com cara de drogado no rótulo.


Esmalte fosco da nova coleção da Impala. É lindo, mas descasca rapidinho. Ou seja, bonitinho mas ordinário. Ou seja, não presta.


Preciso ler esse livro mas é caro. Aceito doações.



Kim, o gato mais "awwwwwwww" do mundo.


Baía da Guanabara num dia lindíssimo.


E, por fim, mais amor por favor. Porque é disso que o mundo precisa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Saudade

Eu as vi somente uma vez na vida, por um fim-de-semana, em janeiro desse ano. Foi incrível a empatia inicial e todas as conversas longas que tivemos. É incrível como eu tenho a sensação de que eu ainda poderia conversar com elas por mais horas e horas e horas. Chega a ser estranho, mas sinto saudade. E às vezes me pego pensando o que uma está fazendo, se a outra está bem, por que uma delas me escreve tão pouco. E quando uma delas me escreve e me chama de "irmã" meu coração fica quentinho, quentinho. Porque é essa a sensação que eu tenho: de que ganhei três irmãs, filhas do pai que não é de sangue, mas que me recebeu de coração. No final daquele sofrimento todo, a vida foi bem generosa comigo. :-)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Polka-dotted

Só hoje descobri que posso brincar e brincar e brincar de mudar o lay-out do blog. Salve-se quem puder!
Li isso no blog da Lolla. Me identifiquei tanto com algumas partes que resolvi postar aqui:

“Make a radical change in your lifestyle & begin to boldly do things which you may previously never have thought of doing, or been too hesitant to attempt. So many people live within unhappy circumstances & yet will not take the initiative to change their situation because they are conditioned to a life of security, conformity, & conservation, all of which may appear to give one peace of mind, but in reality nothing is more damaging to the adventurous spirit within a man than a secure future. The very basic core of a man’s living spirit is his passion for adventure. The joy of life comes from our encounters with new experiences, & hence there is no greater joy than to have an endlessly changing horizon, for each day to have a new & different sun. If you want to get more out of life, you must lose your inclination for monotonous security & adopt a helter-skelter style of life that will at first appear to you to be crazy. But once you become accustomed to such a life you will see its full meaning & its incredible beauty.”
— Jon Krakauer, Into the Wild.